
4 de maio de 2016
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Tire suas dúvidas antes da cirurgia de lipoaspiração
A lipoaspiração é um dos dois procedimentos estéticos mais realizados no Brasil. A melhor indicação para essa cirurgia plástica é o tratamento da gordura localizada que não é possível eliminar através de dieta e exercícios físicos. Na maioria dos casos a lipoaspiração é a única forma de se eliminar a gordura localizada, como na região inferior do abdome e nos culotes, áreas que não respondem tão bem a dieta e aos exercícios.
A lipoaspiração é uma cirurgia e como qualquer cirurgia existe riscos. Não existe isso de uma “lipinho”, pequena, feita no consultório. Portanto deve ser realizada por um Cirurgião Plástico. Ele vai te examinar e solicitar os exames necessários. O procedimento, em alguns casos pode ser feito em uma Clínica, desde que essa tenha condições e equipamentos necessários para tratar uma possível complicação. Teoricamente o máximo de gordura aspirada em uma cirurgia é de 7% do peso corporal da paciente, ou seja, em uma pessoa de 60 quilos o máximo seria 4,2 quilos.Entretanto raramente nos aproximamos desse limite por questões de segurança.
Pós-operatório da lipoaspiração
O pós-operatório de uma lipoaspiração não é muito doloroso. A dor é controlada facilmente com o uso de analgésicos comuns. Raramente são necessárias medicações mais fortes.
Quando aproveitamos parte dessa gordura aspirada e injetamos em outra parte do corpo, por exemplo, no bumbum, o procedimento passa a ter o nome de lipoescultura. Isso é muito comum hoje em dia. Apresenta resultados bons e duradouros, sendo que cerca de 60-70% do volume injetado no bumbum permanece por toda a vida.
O retorno ao trabalho se dá em torno de cinco dias para lipoaspirações menores. Atividades físicas como caminhadas e academia, são liberadas em duas semanas. É imprescindível a drenagem linfática e o uso de cintas compressivas no pós-operatório, pois além de reduzirem o edema e acelerarem o retorno as atividades habituais, contribuem também para evitar a formação de nódulos.
Fonte: Dr. Moises de Melo
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